terça-feira, 4 de maio de 2010

o medo não é nada.
o que dói são as mãos atadas.
e esfreguei o carro na linha que limita a estrada e horizonte mais próximo. com direito a abismo.
quase voei. e ouvia cazuza. "eu queria ter uma bomba" e a chuva de pedras caía. caia. e eu na água planei. o carro arranhou a cerca antes do abismo. eu, branca, pálida, e o espelho. "meu deus" cada deus nestas horas. voltei pra pista. a chuva, o medo, o branco, o espelho, te devolvem pra vida com eixo em pedaços. eu ouvi: você bateu este carro igual homem menina. parabéns. obrigada.

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