sexta-feira, 23 de abril de 2010

Você inclinou a cabeça pro lado direito.Eu passei. Você sentou ao meu lado na sala, lado direito.Eu me esqueci.Você no meio dos outros. E eu vi o seu olho esquerdo, estilhaçado, refletir o meu.Tem sacada na casa da rosa, Ou das rosas, No jardim poucas pálidas. E uma menina de preto sentada, não no jardim, no asfalto, lendo as imagens na sua máquina fotográfica. Dentro da casa, escadas, e uma sala com livros, e artefatos–livros em cristaleiras no corredor de vidro. Nenhum sorriso. “poetas são tristes.” Nas casas, com jardins, livros proibidos, livros que se lançam, e meninas que olham no vidro-lente ao lado da rosa escassa,. Os livros na cristaleira raridades; Os livros nas estantes, proibidos, sem carteirinha, ou melhor, sem um cadastro que me dê um crachá, e coloque minha bolsa no devido lugar; Anúncio na porta, “proibido a entrada na sala de leitura com bolsas, sacolas e...”; “não lê?”; não, não leio. eu li leituras. na sala de leituras. Uma sala um vídeo e um sofá. Dizem, o panfleto, que agora li, que terá “sarau” as oito, antes das oito chegar, fui pra rua. Não gosto das casas de “cultura”.

Um comentário:

  1. o lado esquerdo está sempre na lógica. o direito, na emoção. O lugar do meio é nossa busca de equilíbrio.
    as regras...são um saco! bom poder falar: não gosto! me deixe fazer como quero e acredito.
    bjs

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