quarta-feira, 3 de agosto de 2011

quando comecei a escrever
pensava muito em jardins abandonados
e as palavras eram demoradas
maiores que eu
porque  areias de mim,
alheias

agora não,
 são areias  de olhos.


p/ assis freitas

7 comentários:

  1. é. das veis os olhos se enchem de areia, mesmo...dá uma dor, meio coceira, mas é como no deserto, a areia vem e vai...

    ResponderExcluir
  2. Sinto-as assim também. Há um momento em que elas ensejam mais pertencimento.

    O Assis merece, vai adorar.

    Beijo.

    ResponderExcluir
  3. Encantadora tua voz,Dani!

    Beijinho com admiração!

    ResponderExcluir
  4. suspeito que areia se tira com banho de mar...

    beijo, dani!

    ResponderExcluir
  5. eu sempre tenho a sensação deste movimento de dunas no deserto das retinas, as palavras se alongam em distancias,


    meu beijo de encanto, obrigado

    ResponderExcluir
  6. eu sempre tenho essa sensação de dunas em movimento no deserto das retinas, as palavras se alongam em distancias,

    meu beijo de encanto, obrigado

    ResponderExcluir
  7. Uma prova de que poema se faz contornando as palavras.
    Beijo e parabéns pelo e ao homenageado.

    ResponderExcluir

amig@s

aquilo que queria dizer.

aquilo que eu disse:

Tecnologia do Blogger.