esquecimentos:
molha de céu um instante de cor.
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
segunda-feira, 29 de julho de 2013
segunda-feira, 24 de junho de 2013
bilhete de viagens
minha querida amiga
sinto. que nada estou a dizer.
e que não adianta marejar as palavras de sentidos.
e o mel escorre dos meus lábios.
e meu sorriso jamais poderá ser transcrito em uma linha.
há uma alegria de olhar a cor do mel.
minha querida amiga
sinto. que nada estou a dizer.
e que não adianta marejar as palavras de sentidos.
e o mel escorre dos meus lábios.
e meu sorriso jamais poderá ser transcrito em uma linha.
há uma alegria de olhar a cor do mel.
a leveza impregnada em cada compasso.
...
guarda a ausência que o mel me traz
com afeto
d.
...
guarda a ausência que o mel me traz
com afeto
d.
terça-feira, 18 de junho de 2013
bilhete de viagens IV
Minha querida amiga
A casa aqui tem paredes de papel de arroz
... Cercas de violetas. [a cada respiração a revolução numa flor absorta de sol]
Nos quintais pés descalços ornam as sombras das árvores. Não-adjetivadas.
Aqui também as águas não têm adjetivos. São nomeadas por palavras em explosão. Que evaporam, assim que ditas.
O orvalho forma-se lentamente
[num tempo necessário para que todas as almas debruçadas no corpo recontem histórias.]
Uma sinfonia de vozes escorre pelos dedos.
E passamos as tardes, tranquilas, ouvindo cada sutiliza de som.
As dores de cabeça são tratadas com a sequência da latejação das pálpebras. E ordena o tempo. Quando esse há. até não mais haver.
depois disso não passamos
nem movemos o peito ao respirar
e tudo é absorvido pela gota de orvalho no céu da boca.
Com saudades
d.
Minha querida amiga
A casa aqui tem paredes de papel de arroz
... Cercas de violetas. [a cada respiração a revolução numa flor absorta de sol]
Nos quintais pés descalços ornam as sombras das árvores. Não-adjetivadas.
Aqui também as águas não têm adjetivos. São nomeadas por palavras em explosão. Que evaporam, assim que ditas.
O orvalho forma-se lentamente
[num tempo necessário para que todas as almas debruçadas no corpo recontem histórias.]
Uma sinfonia de vozes escorre pelos dedos.
E passamos as tardes, tranquilas, ouvindo cada sutiliza de som.
As dores de cabeça são tratadas com a sequência da latejação das pálpebras. E ordena o tempo. Quando esse há. até não mais haver.
depois disso não passamos
nem movemos o peito ao respirar
e tudo é absorvido pela gota de orvalho no céu da boca.
Com saudades
d.
sábado, 15 de junho de 2013
quarta-feira, 5 de junho de 2013
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Bilhete de viagens II
Minha querida amiga:
Sim. É uma sensação conhecida
A de manter os pés sobre o abismo:
Amparados de larguras e vertigens.
Sim. As vertigens permitem o corpo sobre as flores amarelas.
Enquanto os olhos abrem duas palavras:
Mas, não se preocupe, ninguém, há.
a sutileza muda o tom da voz.
...
E os pés ainda sobre o abismo. Marcando passos.
as palavras esquálidas sobrevoavam o dorso do camaleão
[e o camaleão existe?: sempre pensei ser um animal de um sonho. E os sonhos são matéria da matéria da inexistência?]
Cansa-me. Então, recolho todas as palavras e, cada ideia, na sua imperfeição, é sonhada em acordes.
Com amor
d.
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aquilo que queria dizer.
aquilo que eu disse:
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